segunda-feira, 22 de agosto de 2011

É verdade que as salamandras podem regenerar uma parte do corpo perdido?



Sim, é verdade! As salamandras são os únicos anfíbios que possuem cauda. Se por alguma razão elas percam suas preciosas caudas, as salamandras são capazes SIM de regenerá-las. Elas peretecem a mais alta ordem de animais capazes de regenerar partes do corpo. Além da cauda, podem refazer mandíbulas superiores e inferiores, olhos e corações. 


Mas como essa criatura relativamente simples executa um truque de magia anatômica que parece coisa de ficção científica? Eu tentei resumir ao máximo!
1- Nas primeiras horas depois que uma parte do é arrancada, as células epidérmicas da salamandra na área migram para cobrir a carne exposta. Essa camada de células gradualmente endurece.
2- Células chamadas de fibroblastos presentes nos tecidos das salamandras se juntam a nova superficie formada. Os fibroblastos não são diferenciados, isso significa que estão livres para se tornar outros tipos de células, dependendo de que parte do corpo precise de substituição.
3- Essa massa de fibroblastos auxiliada por proteínas, se transformam em um blastema. Esse blastema é que com tempo se tornará a parte regenerada do corpo.
4- O código genético do blastema é que possui memória posicional, é assim que o corpo sabe em que tipo de célula precisa se transformar e qual o tipo de parte foi perdida.
5- Enquanto o blastema se forma, capilares e vasos sanguíneos e axônios (parte dos neurônios) se regeneram nele. Camadas celulares vão se formando e migrando para seu lugar pré definido para o formação do membro perdido.
6- Como o blastema possui uma memória posicional, se a salamandra perder parte do pé na altura do tornozelo, o blastema se desenvolve em forma de pé, e não de perna inteira.

Salamandras resistem ao fogo?


A salamandra é uma espécie de anfíbio muito resistente ao fogo. Segundo a Mitologia, a salamandra era uma espécie monstruosa, pois não se sensibilizava com o fogo nem um pouco, ela sai de repente do meio das chamas. Como disse Aristóteles e Plínio, a salamandra não apenas resiste ao fogo, mas tem o poder de apagá-lo, atacando as chamas da mesma forma com que se ataca um inimigo. 

Como as salamandras são confundidas com lenhas, quando são queimadas, elas conseguem fugir do meio das chamas. Na verdade, a salamandra possui um mecanismo de defesa, onde em situações de perigo é expelido um líquido de sua pele, esse líquido não apaga o fogo, dá uma pequena proteção para o animal.

Filhotes De Cobra-Cega Se Alimentam De Pele Da Mãe





Um novo documentário da BBC apresenta imagens inéditas de uma espécie de anfíbio da ordem dos apodas, também conhecidos como cobras-cegas. 

Os filhotes desses animais de aparência estranha, parecidos com cobras ou minhocas, se alimentam de uma secreção expelida pela pele da mãe, mas, a cada três dias, comem a pele da própria progenitora.

Antes de descobrir o comportamento bizarro do animal, os cientistas estavam intrigados sobre como, em apenas uma semana, os anfíbios ganhavam dez vezes o seu próprio peso.

Após alguns dias de observação, as imagens do documentário Life in Cold Blood revelaram que as cobras-cegas fêmeas permitem que os seus filhotes arranquem e comam a sua pele.

Fonte: BBC Brasil

domingo, 21 de agosto de 2011

SABIA QUE…


O símbolo hieroglífico egípcio para "cem mil" tem a forma de um girino, pois muitas espécies de anfíbios são capazes de produzir milhares de ovos por postura, de onde eclodem pequenos seres, cabeçudos, com forma de peixe e sem membros, denominados de girinos.
Engolir sapos é uma expressão que vem dos antigos romanos, que muitas vezes sentiam-se contrariados frente às ordens de César.
A Rã não é a fêmea do Sapo. Embora sejam os dois anuros (anfíbios sem cauda), são animais distintos. De grosso modo, os sapos são mais gordos, com patas mais curtas, que se deslocam lentamente, têm a pele mais rugosa e coberta de verrugas, e levam uma vida mais terrestre, enquanto as rãs são mais esguias e aquáticas.
Após sobreviveram 360 milhões de anos, um terço a metade dos anfíbios poderá estar extinta nas próximas décadas, e que provavelmente será a maior extinção em massa de espécies animais desde os dinossauros.
Os anfíbios são controladores naturais de pestes, sendo um benéfico colaborador para os agricultores bem como um activo defensor da saúde humana pois, ao caçar insectos e outros animais nocivos, está a aumentando a produtividade agrícola e a reduzir a propagação de doenças, como a malária, transmitida por mosquitos, ou a Leptospirose, bactéria transmitida ao homem pela urina de ratos que pode ser mortal.
Os anfíbios contribuem para o delicado equilíbrio da natureza, desempenhando um importante papel nos ecossistemas tanto como predador como presa e, como tal, o seu desaparecimento conduzirá a perdas no conforto humano e qualidade de vida, já para não falar nas funções do próprio ecossistema.
As secreções da pele dos anfíbios têm propriedades anti-sépticas e desinfectantes, que conseguem matar micróbios e vírus, oferecendo promissoras curas médicas para uma variedade de doenças, incluindo o HIV.
Os anfíbios são excelentes indicadores de qualidade ambiental. Por terem uma pele altamente permeável são particularmente sensíveis a contaminantes ambientais, que entram facilmente e de forma directa no corpo, tornando-os assim importantes sentinelas para potenciais ameaças ao Homem.

Os anfíbios mais estranhos do mundo

Lepidobatrachus laevis - Esta espécie pode ser encontrada na Argentina, Bolívia e Paraguai

Rhinophrynus dorsalis - Encontra-se desde o sul do Texas passando pelo México, Guatemala, Honduras, El Salvador e indo até Nicaragua e Costa Rica

Ambystoma mavortium - Uma espécie de anfíbio caudado

Nasikabatrachus sahyadrensis - A espécie foi descoberta em Outubro de 2003 e é considerada um fóssil vivo

Ambystoma mexicanum - Espécie de anfíbio caudado, que conserva durante toda a vida brânquias externas

Necturus maculosus - Espécie de anfíbio caudado pertencente à família Proteidae. Pode ser encontrada nos Estados Unidos da América e no Canadá

Necturus lewisi - Espécie de anfíbio caudado pertencente à família Proteidae. Endêmica dos Estados Unidos da América

Ceratophrys cornuta - Apresentam duas saliências sobre os olhos, que dão a impressão de ser dois cornos

Proteus anguinus - Anfíbio cego endémico às águas subterrâneas das cavernas dos carstes dináricos do sul da Europa

Eurycea rathbuni - Anfíbio caudado

Ceratophrys ornata - Também conhecido como sapo de chifre, é originário do Sul do Brasil e da Argentina

O mundo dos anfíbios

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM798717-7823-O+MUNDO+DOS+ANFIBIOS,00.html

Video muito interessante sobre os anfíbios, mostrando que eles devem ser preservados.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Como os sapos sofrem para virar príncipes !


Apesar de a versão mais conhecida ser aquela em que o beijo da princesa é o responsável por transformar o anfíbio em príncipe, no conto escrito pelos Grimm ela precisava jogar o sapo contra a parede para que ele se transformasse! E existem ainda outras versões, como aquela em que o sapo precisa passar a noite no travesseiro da princesa para virar príncipe ou outra, escocesa, de J. F. Campbell, na qual a princesa precisa arrancar a cabeça do sapo para que ocorra a transformação.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Curiosidades sobre os sapos

Superolhos
Sua visão noturna é excelente e são muito sensíveis ao movimento. Os olhos esbugalhados permitem que vejam objetos na frente, nos lados e parcialmente atrás da cabeça, além de descerem até o limite com o céu da boca para empurrar a comida goela abaixo.
Sirene Natural 
Quando um hábitat é afetado pela poluição ou por mudanças no clima, os sapos costumam ser as primeiras vítimas e servem como um alerta sobre determinado ecossistema.
Toxinas do Bem
A pele do sapo possui toxinas que o defendem de predadores e que previnem o crescimento de fungos e bactérias. Algumas delas possuem propriedades médicas, como a epibatidina, encontrada no Epibpedobates tricolor, sapo que vive no Equador e no Peru. Essa substância é um analgésico 200 vezes mais forte do que a morfina.

Qual a diferença entre sapo, rã e perereca?

Das lagoas à terra firmeA melhor maneira de distingui-los é pelo hábitat de cada um.
Hábitat: muito encontrada em galhos de árvores
Tamanho: menos de 10 centímetros
Número de espécies: mais de 700
Em geral, a perereca é menor que um sapo ou uma rã e tem como característica os olhos esbugalhados, deslocados para fora. Suas pernas finas e longas permitem grandes saltos - algumas alcançam a marca de 2 metros de distância! As pontas dos dedos da perereca possuem um tipo de ventosa, que ajuda a subir nas árvores.
Hábitat: prefere viver em terra firme
Tamanho: de 2 a 25 centímetros
Número de espécies: cerca de 300
Tem aparência estranha, pele rugosa e cheia de verrugas. Suas pernas curtas fazem com que dê pulos limitados e desajeitados. Graças a glândulas na região dorsal, o sapo libera veneno que pode irritar nossos olhos e as mucosas. Mas a peçonha só pode ser expelida se o animal sofrer uma pressão externa, como ser pisado.
Hábitat: mora principalmente em lagoas
Tamanho: de 9,8 milímetros a 30 centímetros
Número de espécies: mais de 4 mil
Se o sapo assusta pelo veneno, a rã é considerada um prato sofisticado em muitos países. Ela tem a pele lisa e brilhante. Suas pernas são longas e correspondem a mais da metade do tamanho do animal. As patas traseiras podem ser dotadas de membranas que ajudam a rã a nadar.


Alimentação

                                                                       

Os adultos possuem línguas pegajosas altamente especializadas, que podem ser arremessadas para capturar a presa e transportá-la até a boca.
São preferencialmente carnívoros e não se alimentam de presas mortas. Curiosamente, uma espécie de Hyla se alimenta de frutinhas.
São carnívoros e se alimentam principalmente de insetos, aranhas, minhocas, pequenas larvas, etc.

Curiosidades sobre a alimentação dos girinos


FiLTRADORES DE PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO

Ingerindo algas, protozoários, bactérias, partículas de plantas.

RASPADORES DE SUBSTRATO

Possuem bicos córneos e dentes labiais utilizados para raspar plantas aquáticas e algas do substrato para depois filtrá-las.

CARNÍVOROS

Também possuem bico córneo e dentículos labiais, consomem matéria animal, viva ou morta


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Exemplo de anfíbios

           

                                                                      "sapo do capeta"
                                                              Rã touro  

Perereca


Cobra-cega

Salamandra


Tritão

Anfíbios



No início de seu ciclo de vida, eles vivem exclusivamente dentro da água e, nesta fase, possuem a forma de alevino (filhote de peixe), realizando somente a respiração branqueal.

Após sua metamorfose, eles deixam de depender exclusivamente do ambiente aquático para sobreviver e passam a viver em habitat terrestre; contudo, este novo ambiente deverá ser úmido para garantir a sobrevivência desta espécie.

Apesar de possuírem pulmões, seus alvéolos são insuficientes para suprir toda a troca de gases necessária para sua sobrevivência. Por esta razão, eles absorvem oxigênio pela pele, e este processo é bem mais eficiente quanto eles a mantêm umedecida, por isso, eles precisam viver em ambientes úmidos